Notícias

A descoberta das regras da SORTE e da BOA SORTE

Uma breve reflexão sobre o livro “Boa Sorte”, um best-seller na biblioteca da Caixa de Da Vinci

Você está familiarizado com a “Boa Sorte”? O livro que leva esse nome, é de autoria dos escritores espanhóis Álex Rovira Celma e Fernando Trías de Bes, e fala sobre a diferença que faz nos prepararmos para quando a sorte surgir. E ela sempre surge.

Primeiro queremos dizer que por sorte, nos referimos ao conjunto de eventos alheios a nós. Mesmo que os homens mais ricos do mundo não falem sobre isso, se não fosse a sorte de eles lançarem seus produtos ou serviços no momento certo, talvez eles não tivessem conseguido construir metade do que conseguiram. Imagina se um concorrente tivesse saído na frente?

Um exemplo mais específico de como a Boa Sorte pode mudar a vida de alguém, é a de Leonardo da Vinci. Filho ilegítimo de uma camponesa, cresceu em uma cidade pequena do século XV, com acesso limitado à educação. No entanto, ele tratou de se preparar para as oportunidades que a vida lhe traria. Sua instrução inicial se baseava no conteúdo que lia nos livros e depois ele próprio estudava a respeito dos assuntos. Vale lembrar que por estudar, nos referimos a colocar em prática, seja através de experimentos, seja mentalmente e então na escrita, aquilo que foi visto.

“A sorte é a soma de oportunidade e preparação.

Mas a oportunidade está sempre presente.” – A Boa Sorte

De posse de um conhecimento superficial, Da Vinci conseguiu a oportunidade de estudar sob os cuidados de Andrea del Verrocchio, escultor, ourives e pintor florentino. Agora imagina se Leonardo não tivesse se preparado?

O reflexo dessa lição ficou eternizada em sua mente. Não à toa, quando passou ele mesmo a ensinar jovens aprendizes, os fazia começar pela coleta e então mistura de pigmentações para formar as tintas que só depois seriam usadas em seus estudos. Hoje, temos plena consciência da importância desse trabalho de colocar a mão na massa na hora de aprender.

Por isso o ideal é que estejamos sempre um passo a frente na preparação. E a preparação, nesse caso, seria estudar, principalmente quando for algo que não esteja diretamente ligado a aquilo pelo que temos interesse. Todo gestor sabe a diferença que faz quando alguém tem capacidades além daquela necessária para uma determinada posição.

Um exemplo mais recente de alguém que investiu na Boa Sorte foi o caso do falecido Prof.° Pierluigi Piazzi. Em 1967, ele fez um curso de computação com 40 horas/aula na Faculdade de Higiene e Saúde Pública da USP. Anos depois, Professor Pier, como era carinhosamente chamado, veio a se tornar professor titular de técnicas avançadas de processamento de dados.

Conclusão: salientamos de forma enfática a importância de se preparar o solo sempre que possível. Mesmo que os melhores equipamentos de meteorologia digam que não vai chover, de uma hora para outra o clima pode mudar. A oportunidade sempre vem, cabe a você estar preparado para aproveitá-la e transformá-la.